Ementa

CONCEDE O PRÊMIO MÉRITO NA EDUCAÇÃO PROFESSORA MARIA IVANILDE MARQUES MAIA A SRA. ALTAIR GOMES MONTEIRO.

Justificativa

Cada pessoa que existe nesse planeta tem uma história de vida para ser contada. Neste momento de recordações, buscarei, de forma breve e simples, me apresentar da seguinte maneira:Em meados da década de 60, fui gerada por Francisco Izídio Monteiro e Marlene Gomes Monteiro, residentes em Pontal de Maceió. Dessa união, nasceu uma família, tendo como a sétima filha, de uma série de nove filhos, Altair Gomes Monteiro, nascida no dia 24 de junho de 1975, no Hospital Santa Luzia, na cidade de Aracati, às 23h. Sou filha de pessoas simples, que venceram na vida à custa de muito sacrifício. Meu pai trabalhava como pescador e agricultor, e minha mãe, além dona de casa, era agricultora e fazia labirintos completar a renda.
Na conjuntura nacional, o governo era presidido pelo general Ernesto Geisel. Naquela época, Fortim ainda era distrito de Aracati.
Ingressei na escola em 1982, com 7 anos, na Escola Dr. Abelardo Filho, em Pontal de Maceió, hoje EEMTI Profa. Emília Queiroz. Minha primeira professora e alfabetizadora foi a senhora Maria José Monteiro, mais conhecida como Dona Mazé.
Realizei o ensino básico da primeira série a quinta série (hoje fundamental I) entre Fortaleza e em São Paulo e Pontal de Maceió. Da sexta série ao primeiro ano cientifico estudei na escola de 1º e 2º Grau Professora Maria Luiza. Os anos finais do ensino médio volto a São Paulo e tento conciliar estudo e trabalho. Retorno ao Ceará em 1996, quando ingressei no magistério. Foi nesse momento que me apaixonei pela profissão de professora.
Em 1999, comecei a lecionar na Escola Emília Queiroz. Desde então, estou em sala de aula, sendo que lecionei por algum tempo para turmas de jovens e adultos, tanto do ensino fundamental e ensino médio e nunca me enveredei por outro caminho, sempre me especializando e procurando fazer o melhor pela educação.
Muitas pessoas foram essenciais nesse percurso. Meus pais, que sempre estiveram comigo, principalmente minha mãe, que me apoiou de todas as formas, também Raimundo Ribeiro (pretinha), que me apoiou no ingresso do ensino superior. Nesse momento não poderia deixar de mencionar a minha família, meu marido, Robério Régis, que sempre esteve ao meu lado, apoiando-me na luta e meu filho Romulo Régis.
Hoje tenho 50 anos, sendo 26 deles dedicados à sala de aula. Posso dizer: “Não fui eu quem escolhi a docência, foi ela quem me escolheu.”
Diante de tudo isso, nunca me esqueci de quem sou. Além das práticas pedagógicas, vivo e viverei sempre em missão: acreditar que, por meio da educação, podemos ter um futuro melhor.